Educação Financeira nas escolas: estratégias e cursos práticos

Quando a educação financeira está presente nas escolas, capacitamos os jovens a tomarem decisões financeiras melhores para o futuro.

Isso os prepara para cuidar do seu próprio dinheiro, além de fortalecer a sociedade financeiramente, tornando-a mais capaz de enfrentar desafios como o endividamento e promovendo um futuro mais sustentável.

O que é Educação Financeira?

Educação financeira é aprender a usar melhor o dinheiro que ganhamos, seja salário, renda extra ou outros valores.

Isso inclui saber gastar de forma responsável.

Essa aprendizagem pode começar cedo, nas escolas, onde os professores ensinam crianças e adolescentes sobre o dinheiro de maneira prática e lúdica.

Qual a importância da Educação Financeira na escola?

Entender como lidar com dinheiro desde cedo ajuda a evitar dívidas, aprender a economizar e dar os primeiros passos nos investimentos ao iniciar a carreira.

Essa importância se destaca diante de dados recentes: em novembro de 2023, o Serasa revelou que, embora o número de endividados tenha reduzido, ainda há 71,81 milhões de brasileiros nessa situação.

As faixas etárias de 26 a 40 anos e 41 a 60 anos são as mais afetadas, totalizando 69,4% do endividamento.

Se tivéssemos aprendido sobre educação financeira desde a escola, muitas dessas dívidas poderiam ter sido evitadas.

Assim, o conhecimento sobre dinheiro é essencial para assegurar um futuro financeiro mais seguro e tranquilo.

Veja outros benefícios de ensinar educação financeira nas escolas:

  • Aprender a juntar dinheiro para algo desejado e lidar com não poder comprar algo agora.
  • Compreender que o dinheiro tem limites desde cedo, ensinando responsabilidade.
  • Ensinar a definir metas para gastar com sabedoria.
  • Entender que diferentes coisas custam diferentes quantias.
  • Aprender a poupar para objetivos e a reduzir gastos.

 

Curso gratuito e online: Programa Educação Financeira nas Escolas

O Programa Educação Financeira na Escola é uma iniciativa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do Ministério da Educação (MEC) e do SEBRAE para transformar o ensino financeiro nas escolas brasileiras.

Este programa visa capacitar professores dos ensinos fundamental e médio, utilizando uma plataforma de Educação a Distância (EaD), para disseminar práticas financeiras saudáveis entre os alunos.

Além disso, a ideia é criar uma rede de excelência em educação financeira, formando professores aptos a orientar os alunos sobre temas como formação de poupança, consumo consciente, investimentos e proteção contra fraudes financeiras.

O programa inclui:

Plataforma online: Um site com materiais para docentes, links normativos do MEC e publicações relevantes sobre educação financeira.

E-learning: Curso online desenvolvido pelo SEBRAE, proporcionando formação básica para professores em educação financeira.

Rede de excelência: Um grupo consultivo formado por especialistas de diversas regiões do país, orientando pedagogicamente o programa.

Prêmios: Certificados e prêmios para professores que concluírem o programa de formação, incentivando a participação.

Redes Sociais: Utilização de plataformas como Telegram e TikTok para promover a interação entre professores e disseminar informações sobre educação financeira.

OBEF (Olimpíada Brasileira de Educação Financeira): Uma iniciativa da Universidade Federal da Paraíba para estimular a educação financeira entre os jovens.

Parcerias: Colaboração com instituições como ANBIMA, B3, PLANEJAR, SEBRAE e SICOOB para fortalecer o programa.

Resultados esperados:

  • Formar 500 mil professores em 3 anos
  • Capacitar 25 milhões de alunos da rede básica (pública e privada)

Para saber mais acesse o site www.edufinanceiranaescola.gov.br.

Práticas para promover educação financeira nas escolas

Confira exemplos práticos de como aplicar a educação financeira nas escolas:

Período de aprendizado: O ensino fundamental e médio são as fases ideias para aprender sobre finanças, embora a relevância se estenda por toda a trajetória escolar. Professores de matemática podem incorporar casos práticos sobre juros, custos e orçamento em suas aulas.

Dar o exemplo: Adultos devem ser modelos positivos, mostrando como lidar com dinheiro de forma consciente e responsável.

Desestimule o consumo compulsivo: Explique o valor do dinheiro e ensine a controlar impulsos nas compras, identificando o que é essencial.

Tecnologia como aliada: Utilize vídeos, aplicativos e jogos educativos para tornar a aprendizagem mais dinâmica.

Métodos lúdicos: Jogos educativos, livros e metas financeiras ajudam a envolver as crianças no aprendizado prático de finanças.

Incentivar projetos financeiros coletivos: Promover atividades em que os alunos trabalhem em equipe para desenvolver projetos financeiros, como organizar eventos ou feiras dentro da escola, proporciona colaboração e aprendizado conjunto sobre planejamento financeiro.

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Publicado por Fernanda Benevides

Formada em Comunicação Social pela ESPM-SP, atua como Head da área de Growth Marketing, na Sim, desde 2019, liderando as equipes de SEO, CRM, Mídia, Conteúdo e BI. Com trajetória profissional de mais de dez anos em marketing digital, atuou em diferentes indústrias, como varejo, bens de consumo e educação, em projetos focados na aquisição e rentabilização de clientes.

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