Ter saúde financeira é crucial para a qualidade de vida das pessoas. A maneira como lidamos com o dinheiro pode impactar diretamente na saúde mental, física e até emocional. Por isso, a educação financeira é um tema necessário desde o planejamento até o investimento financeiro. Quer saber mais sobre o assunto? Então acompanhe este artigo até o final! Boa leitura 🙂
Você sabia?
Há diversas pesquisas sobre a saúde financeira dos brasileiros que abrangem diferentes aspectos como endividamento, poupança e investimentos. Elas demonstram que lidar com o dinheiro ainda é um desafio e que muitas pessoas enfrentam dificuldades para gerenciar suas finanças de forma saudável.
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada em fevereiro de 2023, 67,5% das famílias brasileiras estavam endividadas, sendo que 29,4% tinham contas em atraso. Ou seja, é importante que as pessoas se informem e se eduquem sobre finanças pessoais para tomar decisões mais conscientes e responsáveis em relação ao seu dinheiro.
Precisamos falar sobre educação financeira
A educação financeira não é só sobre gerir melhor seu salário e bens, mas também entender algumas questões de economia e mercado. Dessa forma, uma população educada financeiramente tende a ter mais consciência política, compromisso social e valorizar seu próprio trabalho. Segundo a Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), nos últimos cinco anos, iniciativas de educação financeira aumentaram cerca de 72% no país. Ou seja, no Brasil, esse assunto está cada vez mais aquecido e em pauta nas empresas, instituições e no governo de diversas regiões do país.
O primeiro passo:
Ter uma noção clara do quanto se ganha e do quanto se gasta ajuda a identificar padrões nas finanças e criar um plano personalizado. Além disso, fazer um orçamento pessoal também permite visualizar onde o dinheiro está sendo gasto e cortar possíveis desperdícios. E não podemos esquecer da reserva de emergência, que pode ser usada em caso de imprevistos, como quando o carro quebra, por exemplo. De acordo com a Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 40% dos brasileiros em 2020 não tinham reserva financeira suficiente para cobrir despesas básicas por três meses em caso de imprevistos, como perda de emprego ou doenças.
Vale lembrar que o planejamento financeiro deve ser flexível para fazer ajustes quando necessário. Afinal, sua receita mensal pode aumentar ou diminuir ao longo do tempo.
Gerenciando as dívidas
Não existe planejamento financeiro sem gestão de dívidas, né? Para evitar o acúmulo de juros e o endividamento excessivo, é necessária uma estratégia para pagá-las. Se você quer reduzir os juros e aumentar o prazo de pagamento, renegociar as dívidas pode ser uma boa opção, por exemplo.
Portanto, na hora de colocar os gastos no papel, faça acordos e procure formas inteligentes de sair do vermelho. Comece com a dívida que possui a taxa de juros mais alta e trabalhe a partir daí.
Como fazer um planejamento financeiro?
Fazer um planejamento é importante para controlar suas despesas, economizar dinheiro e atingir suas metas financeiras. Algumas dicas de educação financeira vão te ajudar nessa caminhada:
1. Estabeleça suas metas financeiras
Comece definindo quais são seus objetivos a curto, médio e longo prazo. Isso pode incluir planos como economizar para a aposentadoria, pagar dívidas, poupar para uma viagem ou comprar uma casa.
2. Analise sua situação financeira atual
Determine sua renda mensal, despesas e dívidas. Faça uma lista de todas as suas fontes de renda e gastos, incluindo os fixos (como aluguel, contas e despesas mensais) e variáveis (como refeições fora de casa, compras e entretenimento). Também liste suas dívidas, incluindo empréstimos estudantis, cartões de crédito, financiamentos de carro e hipotecas.
3. Crie um orçamento
Com base nas informações acima, crie um orçamento pessoal que reflita suas despesas e sua renda mensal. Certifique-se de incluir uma quantia para economias e investimentos. Tente se manter dentro do planejamento e faça ajustes conforme necessário.
4. Identifique áreas para economizar
Analise suas despesas e identifique áreas nas quais você possa economizar dinheiro. Isso pode incluir pontos como reduzir a conta de celular, cancelar assinaturas que você não usa e comer em casa ao invés de jantar fora.
5. Crie uma reserva de emergência
Se puder, crie um fundo de emergência que possa cobrir de três a seis meses de despesas, caso ocorra algum imprevisto. Não é uma tarefa tão simples, mas é importante tentar, mesmo que não dê para guardar todo mês.
6. Invista para o futuro
Pense em como deseja investir para o futuro. Isso pode incluir investimentos em ações, títulos ou fundos mútuos. Há muitos conteúdos na internet que ajudam a entender mais sobre os melhores tipos de aplicações e como começar. Se precisar, converse com um consultor financeiro.
7. Revise e ajuste seu plano regularmente
Seu plano financeiro deve ser revisado regularmente para garantir que esteja no caminho certo. Faça ajustes se necessário para alcançar seus objetivos financeiros. Cada pessoa tem uma realidade, por isso, evite ficar se comparando.
Por que aprender sobre investimentos?
Investir pode ser uma ótima maneira de fazer o dinheiro trabalhar para você e, dessa forma, alcançar seus objetivos financeiros a longo prazo. Porém, investir sem o conhecimento adequado pode ser arriscado e resultar em perdas significativas. É por isso que a educação financeira é tão importante para aplicações saudáveis.
Uma pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), realizada em 2022, mostrou que apenas 28% dos brasileiros investem em algum tipo de produto financeiro, como ações, títulos públicos ou privados, fundos de investimento, entre outros.
6 dicas para começar a investir do zero!
Sim! É possível aplicar seu dinheiro mesmo que você esteja ganhando pouco no momento ou não possa abrir mão de grande parte do salário. Para isso, leve em consideração os seguintes aspectos:
- Escolha um valor a guardar por mês: ao começar a investir, é importante ter uma noção de quanto dinheiro você poderá aplicar a cada mês.
- Defina metas: tenha objetivos financeiros específicos e realistas, como economizar para uma viagem ou para aposentadoria. Isso ajudará você a se manter motivado e concentrado em seus objetivos.
- Comece com pouco: primeiro invista uma pequena quantia do seu dinheiro em uma conta de poupança ou em um fundo de investimento acessível.
- Aprenda sobre investimentos: é importante entender os diferentes tipos de investimentos e seus riscos e benefícios. Há muitos recursos online gratuitos disponíveis para ajudá-lo a aprender mais sobre o assunto.
- Use contas de investimento com taxas baixas: alguns investimentos têm altas taxas que podem reter seus ganhos. Opte por iniciar com contas de aplicações com taxas baixas ou gratuitas para maximizar seus retornos.
Mantenha-se consistente: invista regularmente, mesmo que seja uma quantia pequena. Ao longo do tempo, essas pequenas quantias vão acumular e crescer em um portfólio saudável.
Educação financeira também é assunto de criança, Sim!
Aprender a lidar com o dinheiro desde cedo é importante para se tornar um adulto com hábitos financeiros saudáveis. Crianças que tem contato com educação financeira desde cedo aprendem a valorizar o dinheiro e a economizar. Além disso, no futuro, são mais propensas a abrir seu próprio negócio, apostar em ideias inovadoras e investir seu orçamento.
Na hora de tomar decisões sobre dinheiro, os pequenos também desenvolvem habilidades que podem ser usadas em outras áreas da vida, como: pensamento crítico, avaliação de riscos e gestão de recursos.
Comece agora!
A educação financeira é um campo em constante evolução e a tendência é que continue assim nas próximas décadas. Agora que você já sabe da importância da educação financeira para lidar com desafios, conte com a Sim para ter dinheiro extra de forma saudável e organizar suas finanças.
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Formada em Comunicação Social pela ESPM-SP, atua como Head da área de Growth Marketing, na Sim, desde 2019, liderando as equipes de SEO, CRM, Mídia, Conteúdo e BI. Com trajetória profissional de mais de dez anos em marketing digital, atuou em diferentes indústrias, como varejo, bens de consumo e educação, em projetos focados na aquisição e rentabilização de clientes.
