Energia solar no Brasil: geração distribuída e centralizada

A energia solar fotovoltaica se tornou a segunda principal fonte de energia do mundo, atrás apenas da energia hidroelétrica. No Brasil, ano após ano, o mercado de energia solar vem crescendo, e já ultrapassou a marca de 25 GW de capacidade instalada, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). O crescimento do mercado brasileiro de energia solar é impulsionado graças às condições climáticas favoráveis, incentivos do governo e os financiamentos disponíveis para quem deseja investir em um sistema que garante a redução dos custos de energia.

Saiba mais sobre as mudanças recentes no mercado solar, seu crescimento nos últimos anos, além dos principais benefícios da energia solar para o consumidor e para a natureza.

 

O mercado de energia solar no Brasil

No Brasil, temos duas principais formas de geração de energia solar:

  • A geração distribuída, que é baseada em geração de pequeno e médio porte, como no caso das casas e pequenas empresas que possuem sistemas de energia solar instalados nos telhados. Nesse tipo de produção, a energia é dividida entre os locais que geram e já consomem a energia. 
  • Já a geração centralizada, é a modalidade de produção de energia mais comum em nosso país, onde grandes usinas produzem a energia que é enviada para abastecer outros locais. Como é o caso das usinas hidrelétricas e das usinas de energia solar.

Podemos dizer que a energia solar foi impulsionada no Brasil, graças a Resolução Normativa Nº 482 da ANEEL, implementada em 2012, onde permitiu que pessoas físicas e jurídicas tivessem seu próprio sistema de geração de energia solar. Mas foi apenas em 2017, que o mercado de energia solar passou a ganhar cada vez mais espaço nos telhados do país.

Esse aumento pode estar ligado com a Resolução Normativa nº 687/2015, que atualizou a de 2012, e alterou o prazo de validade dos créditos energéticos, que são a “sobra de energia” que um sistema produziu e o consumidor não usou, e que pode ser “emprestada” à rede pública de energia, sendo devolvida para o cliente como compensação na conta de luz. Além disso, a resolução também permitiu a instalação da geração distribuída em condomínios, entre outros benefícios que aceleraram o crescimento do mercado de energia solar no Brasil.

Já o segmento de geração centralizada passou a funcionar no país em 2014, com o primeiro leilão que incluiu usinas de energia solar. Mas foi só em 2017, que a geração centralizada começou a operar, devido ao tempo de construção das usinas.

Dados e expectativas do mercado de energia solar no Brasil

  • Em número de sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 78,4% do total, segundo dados da ABSOLAR de 2022;
  • O tempo médio de retorno do investimento em geração de energia solar no Brasil é de 5 a 6 anos.

Novas regras no mercado de energia solar

A partir de janeiro de 2023, entra em vigor uma nova lei para quem pretende instalar placas solares em sua casa ou empresa. A Lei 14.300/2022 conhecida como “taxação do Sol”, regulamenta a microgeração e minigeração distribuída, ou seja, a produção própria de energia. O valor será definido pela ANEEL, e a taxação não será aplicada para aqueles que já possuem painéis solares instalados, mantendo-os isentos da taxa até 2045.

Outro ponto da lei é que ela gerou normas para garantir que as empresas distribuidoras de energia elétrica sejam remuneradas pelo uso de sua infraestrutura quando houver retorno de energia excedente no sistema solar dos consumidores. E o que isso significa? Quer dizer que as pessoas que têm geração própria de energia solar precisarão pagar uma taxa para as distribuidoras, como uma forma de pagamento pelo uso de sua estrutura.

 

O que esperar da energia solar em 2023?

As expectativas de 2023 para o mercado de energia solar no Brasil são positivas. Segundo a ABSOLAR, é esperado mais de 10 GW de potência adicionadas no país, chegando a um total acumulado de 34 GW de capacidade instalada até o final do ano. Desse total, cerca de 21,6 GW virão de sistemas de geração própria instalados em casas e pequenos negócios (geração distribuída), enquanto 12,4 GW estarão em usinas de grandes usinas solares (geração centralizada). Além disso, é esperado que o setor ultrapasse os R$50 bilhões em novos investimentos ainda neste ano, com margem para criação de mais de 300 mil empregos em todo o país.

 

Vantagens da energia solar que levam ao crescimento do mercado

O crescimento do mercado de energia solar é motivado por vários fatores, mas o principal deles são os altos preços da energia elétrica no Brasil. Outros fatores incluem a queda de preços dos sistemas fotovoltaicos, as linhas de financiamento facilitadas, além das inúmeras vantagens – tanto de sustentabilidade, quanto econômicas.

 

Veja alguns dos principais benefícios da energia solar para o consumidor final:

  • Economia na conta de luz

O uso da energia solar pode oferecer uma economia de até 95% na conta de luz. Além disso, o consumidor que usa energia solar consegue também diminuir o valor da conta de energia de um outro imóvel – desde que também esteja em seu nome e seja atendido pela mesma concessionária -, por meio de créditos energéticosAssim que um sistema de energia solar é instalado e começa a funcionar, o consumidor passa imediatamente a ter retorno do seu investimento, visível na economia presente na conta de luz. Além disso, imóveis que têm placas solares instaladas costumam ser mais valorizados no mercado imobiliário.

 

  • Pouca manutenção

As placas de energia solar necessitam de pouca manutenção. E a maior parte da limpeza pode ser feita apenas com a água da chuva. Em casos em que há acúmulo de sujeira, a limpeza pode ser feita por um técnico, apenas com água e vassoura de cerdas macias.

  • Sem preocupação com as bandeiras tarifárias

Com a geração da sua própria energia através das placas solares, o consumidor tem mais autonomia no que diz respeito à exposição das bandeiras tarifárias – verde, amarela e vermelha – que aparecem na conta de luz quando há escassez de chuvas, e o consumidor precisa poupar se não quiser pagar mais caro com energia elétrica. Assim, ao usar energia solar, o consumidor não sofrerá com essas constantes variações de preços.

 

Agora confira alguns dos benefícios da energia solar para a natureza:

  • Energia limpa 

A energia solar ajuda na redução da emissão de gás carbono na atmosfera, pois não emite nenhum gás poluente, oferecendo assim, melhor qualidade no ar que respiramos. Outro ponto positivo é que, sendo o Brasil um país ensolarado, isso favorece o uso de energia solar durante o ano todo, até mesmo em dias nublados. 

  • Durabilidade do sistema

Outro grande benefício para o meio ambiente é a sua durabilidade, já que as placas de energia solar duram em média entre 20 e 25 anos. Além disso, é possível levar os painéis solares junto com você em caso de mudança. Sendo uma ótima alternativa até para locais de difícil acesso. 

  • Energia infinita

Como o próprio nome diz, a energia solar é gerada a partir dos raios solares. Logo, temos uma fonte de energia inesgotável, capaz de abastecer o mundo todo, além de ser sustentável por não agredir ao meio ambiente. E o Brasil é um dos melhores países com incidência de luz solar, o que garante total eficiência – o ano todo – do sistema fotovoltaico. 

  • Energia do futuro

A tecnologia que envolve a geração de energia solar está em constante evolução, garantindo mais eficiência na geração de energia e mais sustentabilidade na produção dos equipamentos que compõem o sistema.

 

Vale a pena investir em energia solar?

Sim, com todos os pontos citados acima, fica evidente que o mercado de energia solar no Brasil tende a crescer ainda mais nos próximos anos. E mais do que uma “moda”, há vantagens que comprovam que a geração da própria energia traz benefícios tanto para o bolso do consumidor final, quanto para a preservação do planeta. E se você não possuir a quantia necessária para investir em energia solar, já existem soluções como linhas de financiamento que ajudam a viabilizar projetos de sistemas fotovoltaicos.

 

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  • Caso não seja correntista, o pagamento é facilitado por boletos e não é necessário abrir uma conta.

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Publicado por Fábio Mascarin

Formado em Engenharia de Computação, pela Universidade Federal de Itajubá com Mestrado em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas , atua como Head de Estratégia da Sim, liderando as equipes de Pricing, Rentabilidade, Analytics, Estratégia Comercial, Parcerias, Transformação e Novos Negocios. Com trajetória de mais de 20 anos em Tecnologia e Mercado Financeira se especializou nos últimos 10 anos em Estratégia Corporativa

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