Quer começar a investir? Aprenda a fazer uma reserva de emergência e multiplique seu dinheiro!

Existem vários tipos de investimentos, destinados para diferentes perfis de investidores e de bolsos. Mas antes de saber qual é o seu perfil e quais são os investimentos mais adequados, é preciso dar o primeiro passo: economizar. 

Antes de começar a investir, é preciso saber economizar, para depois aprender a guardar dinheiro, e assim, dar início aos seus investimentos de forma consciente. 

Se você tem o desejo de investir, mas ainda não se sente seguro sobre o assunto, você está no lugar certo. Acompanhe esse artigo e aprenda os conceitos básicos do mercado financeiro de um jeito fácil e descomplicado. Boa leitura!

Antes de investir é preciso guardar dinheiro

Antes de começar a investir, é necessário organizar as finanças e criar uma reserva de emergência. A reserva de emergência é um dinheiro preservado, capaz de bancar suas despesas mensais fixas por pelo menos três meses, no caso de um imprevisto. Ou seja, se você perder seu emprego ou tiver gastos inesperados, essa reserva servirá para te livrar do sufoco por um período. 

Segundo dados da Anbima, 62% da população brasileira não economizou em 2019, o que fez com que mais da metade dos brasileiros tenha entrado na crise do Coronavírus, sem uma reserva financeira. Por isso, formar uma reserva de emergência é um passo muito importante para quem busca ter uma vida financeira equilibrada, e deseja começar a investir.

Como criar uma reserva de emergência 

Antes de acumular uma reserva de emergência, você precisa colocar tudo na ponta do lápis e analisar o seu custo de vida, onde você consegue poupar e quais são suas fontes de renda. 

Veja algumas dicas fundamentais para começar a guardar dinheiro:

  • Some todos os seus gastos com moradia, alimentação, financiamentos, saúde, entre outros.
  • Multiplique o valor dos gastos pelo número de meses que desejar estar seguro. Por exemplo: se os custos fixos são de R$ 3.500/mês, e você deseja se manter protegido por 5 meses, o montante da reserva de emergência deve ser de R$ 17.500. 
  • Não existe um consenso sobre a quantidade de tempo que a reserva deve cobrir. Alguns especialistas indicam um período mínimo de 3 meses. 
  • A reserva de emergência deve se adequar às condições financeiras de cada pessoa. 
  • Mesmo que você consiga guardar só um pouco de dinheiro ao mês, não pare de guardar até que a sua reserva tenha atingido o valor que você estabeleceu.

Como guardar dinheiro para a reserva de emergência

Muitas pessoas acham que guardar dinheiro é uma tarefa impossível, especialmente se você ganha pouco. Mas, tudo depende de como cada um organiza suas próprias finanças.

Com disciplina de gastos, é possível guardar dinheiro e ter uma reserva de emergência – tudo isso mantendo suas contas em dia. Confira algumas dicas de como economizar dinheiro de um jeito simples, e assim guardar para criar sua reserva de emergência:

 

Onde guardar a reserva de emergência? 

Quando se pensa em reserva de emergência, muita gente lembra da poupança. Mas, você sabia que existem alternativas mais rentáveis e atrativas para guardar seu dinheiro? Depois de aprender a economizar e guardar dinheiro para montar sua reserva de emergência, você precisa decidir onde guardar essa grana, e para isso você deve considerar alguns pontos:

  • guarde sua reserva de emergência em um local seguro e rentável;
  • o dinheiro da reserva precisa estar à sua disposição quando você precisar;
  • o local precisa ter liquidez, ou seja, rapidez e facilidade para resgatar o seu dinheiro.

Essas são características presentes nos investimentos de baixo risco, que são muito usados para guardar a reserva de emergência, uma vez que você pode resgatar o dinheiro a qualquer momento, sempre que você precisar.

Investir o valor da reserva de emergência é sem dúvida, uma forma inteligente e muito mais vantajosa do que deixar seu dinheiro parado na conta.

Qual seu perfil investidor?

Existem vários tipos de investimentos disponíveis no mercado. Cada um deles tem suas características próprias. Via de regra, os investimentos de maior risco, prometem maior rendimento, mas existe o risco. Por isso, é relevante você descobrir seu perfil investidor.  O teste de perfil investidor, é um questionário que capta informações sobre a experiência e tolerância ao risco de cada investidor. Em outras palavras, esse é o processo de adequação do investimento certo para cada perfil de investidor.

Assim, desde 2015 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou a obrigatoriedade da realização do teste de perfil do investidor, em todas as instituições financeiras. Desse modo, todos que quiserem fazer investimentos conseguem fazer escolhas mais assertivas, conscientes e seguras ao descobrir sobre seu perfil.

Quais os tipos de investimentos?

Após descobrir seu perfil investidor, é fundamental que você conheça os tipos de investimentos e suas categorias, assim você conseguirá investir com mais consciência, controlando riscos e aumentando seu lucro.

Existem investimentos em renda fixa e renda variável. Antes de decidir sobre algum investimento, você precisa entender a diferença entre eles.

Investimento de renda fixa: são aqueles com regras de remuneração pré-definidas no momento da contratação, ou seja, você já sabe o quanto o seu dinheiro vai render já no contrato, em determinado período. Exemplo: CDB pré-fixado.

Investimento de renda fixa pós-fixado: são aqueles que o investidor sabe aproximadamente quanto o dinheiro vai render. Isso porque esse valor pode mudar em função de variações no CDI e na Selic. Exemplo: Poupança e o CDB.

Investimento de renda variável: são aqueles que a renda varia muito – positivamente ou negativamente – isso porque, o investidor não sabe antecipadamente o quanto seu dinheiro vai render. Ao final, a rentabilidade pode ser pior, igual ou muito superior ao investimento de renda fixa. Exemplo: Ações e Fundo de Investimento em Ações.

Assim, os investimentos de renda variável são indicados para investidores menos conservadores, que estão mais dispostos a correr algum risco por um possível rendimento mais alto. Já os investimentos de renda fixa, são indicados mais investidores mais conservadores e que não querem correr muitos riscos. A renda fixa é a melhor opção para quem deseja montar uma reserva de emergência!

Conheça alguns tipos de investimentos e descubra qual o melhor para você:

Tesouro Direto

Esse é um tipo de investimento criado pelo Governo Federal que permite que você – pessoa física – consiga negociar títulos públicos de maneira fácil e 100% online.  

O Tesouro Direto funciona assim: você “empresta” dinheiro ao Governo Federal através do investimento em um título. Esse título de crédito tem um vencimento determinado, assim quando chegar a data, o governo te devolverá o valor que você emprestou + a soma dos juros aplicados.

O Tesouro Direto é um tipo de investimento muito acessível, que oferece boa rentabilidade e liquidez diária, além de ser uma aplicação com um dos menores riscos do mercado. 

Veja as principais características do Tesouro Direto:

  • Renda Fixa: É possível ter boa previsão do seu retorno financeiro. 
  • Seguro: Investimento em títulos públicos são garantidos pelo Tesouro Nacional.
  • Digital: Todas as aplicações e resgates podem ser feitos online. 
  • Flexível: Você escolhe os títulos que vai investir de acordo com seus objetivos. 
  • Acessível: Dá para começar a investir no Tesouro Direto com valores a partir de R$ 30.

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

O CDB é um tipo de título emitido por instituições financeiras, autorizadas pelo Banco Central, para captar recursos que vão financiar suas atividades. Em outras palavras, é como se você estivesse emprestando dinheiro ao banco por um determinado tempo.

Assim, ao final do empréstimo, o banco te devolve o valor que você emprestou + o acréscimo dos juros. Bem parecido com o Tesouro Direto, não é? O título CDB pode ser resgatado diariamente ou no seu vencimento, dependendo da modalidade que você contratar.

Entre as principais vantagens de investir em CDB estão:

  • Renda Fixa: é possível ter boa previsão do seu retorno financeiro. 
  • Seguro: todos os CDBs são garantidos pelo FGC – Fundo Garantidor de Créditos.
  • Rapidez: apresenta rentabilidade e liquidez diária, perfeito para situações em que você precisa resgatar o dinheiro imediatamente.
  • Flexível: existem CDBs com diferentes prazos e regras de rentabilidade, sendo capaz de atender diferentes objetivos de investimentos.

Ações

O investimento em Ações talvez seja um dos mais conhecidos do público. Ele funciona assim: quando você compra uma ação, se torna sócio de uma organização ou empresa. Com isso, você pode ter lucro com a valorização e venda das ações ou com o pagamento dos lucros compartilhados entre os acionistas.

O investimento em Ações de empresas é considerado uma renda variável, isso porque o mercado de ações é volátil, ou seja, uma hora a ação pode estar valorizada e outra hora pode não estar. Apesar disso, esse é um dos tipos de investimentos que podem alcançar rendimentos superiores aos de renda fixa como o Tesouro Direto e CDBs, por exemplo.

Veja alguns dos principais motivos para se investir em Ações:

  • Renda Variável: esse investimento pode performar bem ou até dar prejuízo, ou seja, há um risco maior para o investidor.
  • Diversificação: ajuda a diversificar sua carteira de investimentos.
  • Variedade: você pode investir em Ações de empresas de todos os tipos, tamanhos, margens de lucro etc. 
  • Acessível: há boas alternativas para se investir em Ações, mesmo com pouco dinheiro.
  • Retorno: apesar de ser um investimento com maior risco, ele também gera retornos maiores.

Fundos de Investimento

Essas são ótimas alternativas para quem quer diversificar suas aplicações, pois permitem que você invista em diversos tipos de ativos. Os Fundos de Investimento são divididos em cotas, onde cada cotista possui um número proporcional ao valor total dos seus investimentos. 

Parece complicado? Calma! A cota é gerenciada por um time de especialistas em mercado financeiro que é responsável por aplicar e fazer o seu o dinheiro render da melhor forma possível. Assim, de acordo com esse desempenho, você receberá um valor proporcional na hora de resgatar seu investimento. 

Veja as principais características dos Fundos de Investimento:

  • Renda Fixa ou Variável: esse tipo de investimento mescla renda fixa e renda variável.
  • Gestão: os Fundos de Investimento contam com profissionais de mercado especializados para gerir sua cota.
  • Diversificação: você pode escolher diferentes fundos para investir seu dinheiro.
  • Acessibilidade: existem Fundos de Investimento para todos os bolsos e perfis de investidores.

 

Como começar a investir?

Agora que você já conhece alguns tipos de investimentos que podem fazer seu dinheiro render mais rápido do que deixar parado na conta – ou embaixo do colchão -, chegou a hora de você aprender como investir. Para isso, você precisa seguir 3 passos importantes:

1.º – Faça um planejamento 

Antes de sair investindo por aí, você precisa se planejar. Neste planejamento defina quais serão seus objetivos, o valor que irá investir, o tempo que deseja manter o investimento e os riscos que deseja correr.

2.º – Escolha o melhor investimento para você

Agora que você já sabe quais são alguns dos tipos de investimentos disponíveis, chegou a hora de analisar quais deles combinam melhor com seu perfil de investidor, e que estão de acordo com o seu planejamento.

3.º – Investir e ficar de olho no mercado

Depois de escolher o investimento, você precisa acompanhar o desempenho dele. Lembre-se que investir é ter cuidado e dedicação com seu dinheiro.

É possível investir com pouco dinheiro?

Muita gente pensa que para investir é preciso ter muito dinheiro, mas isso não é verdade. Em muitos casos, o que acontece é: você começa investindo aos poucos, uma quantia pequena, e a riqueza vai crescendo com o tempo. 

Existem investimentos para todos os tipos de bolsos, níveis de conhecimento e tempo de dedicação. Começar a investir mesmo que seja com um valor pequeno pode ser muito vantajoso e lucrativo, afinal, os rendimentos se acumulam, gerando ganhos ainda maiores no futuro. 

Mas, atenção! Mesmo que o investimento seja de baixo valor, é muito importante que você entenda que sempre existe um risco. Portanto, antes de investir você precisa conhecer o seu perfil de investidor – arrojado, moderado ou conservador – e não se esquecer dos seus objetivos. 

Não se exponha a um risco que você não esteja disposto a correr, e não invista uma quantia – mesmo que pequena – que você vai precisar em breve!

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CDI

Publicado por Fernanda Benevides

Formada em Comunicação Social pela ESPM-SP, atua como Head da área de Growth Marketing, na Sim, desde 2019, liderando as equipes de SEO, CRM, Mídia, Conteúdo e BI. Com trajetória profissional de mais de dez anos em marketing digital, atuou em diferentes indústrias, como varejo, bens de consumo e educação, em projetos focados na aquisição e rentabilização de clientes.

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