O que é IOF? Por que pagamos esse imposto?

Você já deve ter ouvido falar do IOF, ter visto na sua fatura de cartão de crédito ou até mesmo pago quando foi resgatar algum investimento no banco.

Mas, afinal, como funciona a cobrança de IOF? Quando ele é cobrado? Como calcular? Ele impacta minhas contas no final do mês? Para responder essas perguntas e tirar todas as dúvidas, acompanhe nosso artigo de hoje.

O que é o IOF e porque ele foi criado?

IOF é a sigla para Imposto sobre Operações Financeiras, e, como o nome já diz, é um imposto federal aplicado tanto para pessoas físicas quanto jurídicas em diversas operações financeiras, como pagamento de seguros, investimentos, compras com moeda estrangeira, operações de crédito, entre outras. 

Não é coisa nova, viu? O IOF existe desde 1966 e veio para substituir um antigo imposto que era aplicado sobre transferências de valores para o exterior.

Entrou na nossa Constituição Federal em 1988, mas só em 1994 passou a ser aplicado do jeito que a gente conhece hoje.

O IOF é uma fonte de arrecadação do Governo, mas também uma ferramenta de controle do mercado.

Ou seja, ele funciona como um termômetro da economia.      

 

Como funciona esse controle do mercado e da economia?

Funciona assim: cada vez que você faz uma movimentação financeira, os dados são coletados e o Governo consegue medir a economia.

E com isso, ter uma percepção apurada da oferta e demanda de crédito no país e a partir daí, analisar ou agir, baseado nessas informações. 

O que é considerado uma operação financeira?

De maneira geral, as operações financeiras podem ser:

  • Operações de crédito, aqui estão incluídos os rotativos de cartão de crédito e os empréstimos.
  • Seguros, de vida ou de bens, como carro, por exemplo.
  • Câmbio, também considerado quando você faz compras no exterior, inclusive pela Internet.
  • Títulos imobiliários, como os fundos FII de Shoppings, agências bancárias etc.
  • Investimentos, como CDB, Tesouro Selic e outros. (Ah! Poupança é isenta de IOF.)

 

Quando que eu pago o IOF?

É muito importante entender que o imposto não é aplicado em todas as compras e movimentações financeiras que você faz. Aqui vão alguns exemplos de onde o IOF é aplicado:

  • Ao usar o cartão de crédito para fazer compras internacionais, mesmo se for pela internet, em sites estrangeiros.
  • Quando você atrasa o pagamento de uma fatura do cartão de crédito, porque o valor entra no rotativo.
  • Ao comprar ou vender moeda estrangeira.
  • Quando você faz um financiamento ou um empréstimo.
  • Ao usar seu cheque especial.
  • Quando resgata um investimento.
  • Ao fazer um seguro.

 

“Tá! Me explica melhor. Dá um exemplo.”

Imagine que você, infelizmente, atrasou o pagamento da fatura do seu cartão de crédito.

Você vai ter que pagar os juros, que já são altos, e terá que pagar o IOF. Isso acontece porque o valor que não foi pago se tornou uma dívida e vai para a linha de crédito rotativo.

Essas linhas de crédito são consideradas operações financeiras.

O mesmo acontece se você não pagar o valor total da fatura.

O valor restante entra na categoria de crédito rotativo (e você também pagará IOF sobre essa conta).

Por isso é muito importante organizar as contas para não sobrecarregar o cartão. (E, veja, fazer compras com o cartão de crédito não gera IOF se você pagar as faturas completas em dia.)  

Quanto custa o IOF?

O valor do IOF depende de alguns fatores: o tipo de operação financeira, o valor dessa operação e o tempo em que é feito. Veja a tabela com as alíquotas de IOF para 2022:

Operação financeira Alíquota do IOF
Compras internacionais no cartão (de crédito ou pré-pago) 6,38% sobre o valor da compra
Compra ou venda de moeda estrangeira 1,10% sobre a operação de câmbio
Transferências entre contas internacionais 0,38% para terceiros; 1,1% para mesma titularidade
Empréstimos ou financiamentos* 0,38% sobre valor total + 0,0082% por dia
Cheque especial ou crédito rotativo 0,38% sobre valor total + 0,0082% por dia
Investimentos 0% a 96% de acordo com tempo entre aplicação e resgate
Seguros 0,38% a 25% sobre o prêmio ou valor pago

  *Importante: financiamentos de imóveis residenciais são isentos de IOF.

 

E esse valor por dia na tabela de IOF? O que é?

O IOF diário é uma porcentagem aplicada pelo tempo em que você fica, por exemplo, em débito com o cartão de crédito ou quando faz um empréstimo. Para facilitar o entendimento, a gente vai dar um exemplo:


Imagine que você fez um empréstimo de R$ 1.000 para pagar em 30 dias. A primeira coisa a fazer é descobri o valor do IOF aplicando a alíquota para esse tipo de operação financeira (0,38%). Vamos lá:

R$ 1.000 x 0,38% = R$ 3,80

Guarde esse resultado. Agora, você multiplica a porcentagem do IOF diário para esse tipo de operação (0,0082%) pelo valor e pela quantidade de dias para pagar o empréstimo.

R$ 1.000 x 30 dias x 0,0082 = R$ 2,46

Pronto. É só somar os resultados. Nessa operação você pagará R$ 6,26 de IOF.  

O que é melhor? IOF sobre cartão ou IOF sobre empréstimo?

Se você está apertado e precisa de mais fôlego financeiro, é hora de fazer as contas. 

Em ambas as operações haverá cobrança de IOF, por isso, considere as menores taxas de juros para escolher o que pesa menos no seu orçamento. 

As taxas do rotativo de cartão de crédito (e de cheque especial*) são as maiores do mercado, chegando à 323%, por isso, o empréstimo é uma opção mais barata para organizar as finanças *Clique aqui e dê uma olhada em como é feito o cálculo do cheque especial, por exemplo, para entender o perigo de entrar nessa dança.   

Já que o empréstimo é mais vantajoso, conte com o que tem as melhores taxas.

Se você precisa colocar as contas em dia ou vai fazer uma compra importante, opte pela Sim.

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Tudo feito de forma rápida, digital, segura e, claro, transparente.  

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Publicado por Fernanda Benevides

Formada em Comunicação Social pela ESPM-SP, atua como Head da área de Growth Marketing, na Sim, desde 2019, liderando as equipes de SEO, CRM, Mídia, Conteúdo e BI. Com trajetória profissional de mais de dez anos em marketing digital, atuou em diferentes indústrias, como varejo, bens de consumo e educação, em projetos focados na aquisição e rentabilização de clientes.

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