Golpe da portabilidade falsa: saiba o que é e como se proteger

Atenção: alerta de golpe na área!

Você já ouviu falar no “Golpe da Portabilidade Falsa”, também conhecido como “Golpe do Empréstimo Consignado”?

Neste tipo de golpe, é oferecida a portabilidade de um contrato de empréstimo consignado para outro, com condições mais favoráveis e atraentes.

O golpe da portabilidade falsa tem como principais alvos os idosos, beneficiários do INSS e servidores públicos ativos ou aposentados.

Isso porque eles possuem uma maior facilidade da contração de empréstimos consignados na folha de pagamento.

Infelizmente, os novos golpes relacionados ao mercado financeiro, especialmente quando falamos em empréstimos, estão crescendo dia após dia.

Segundo a Serasa Experian, em 2021, os brasileiros sofreram uma tentativa de golpe a cada 8 segundos!

Resultando em 1,9 milhões de ataques ao longo dos seis primeiros meses do ano, o que representou um aumento de 15,6% no número de tentativas de golpes financeiros.

Sinistro, não?!

 

Por isso, se você chegou até aqui, continue lendo nosso artigo e descubra como se proteger e alertar as pessoas sobre o golpe da portabilidade falsa.

Boa leitura!

 

O que é o golpe da portabilidade falsa?

No golpe da portabilidade falsa, os criminosos costumam oferecer um empréstimo com condições melhores do que as atuais do cliente, influenciando ele a seguir com o processo de troca.

Neste golpe, o falso atendente oferece a transferência de dívidas anteriores com a redução da taxa de juros e valor das parcelas.

Segundo o Procon-Goiás, outra forma de atrair os clientes, é oferecendo lucro imediato de 10% sobre o valor depositado na conta dos servidores públicos que são um dos principais alvos desses golpistas.

 

Como funciona o golpe da portabilidade falsa?

No golpe da portabilidade falsa, a pessoa é contatada por um alguém que diz ser funcionário de empresa que representa o banco, e é oferecido um contrato que promete a portabilidade de um empréstimo consignado que ela já possui, só que agora com condições melhores, com taxas e juros reduzidos.

Quando o golpista entra em contato com o cliente, ele já está munido de várias informações e dados sigilosos da vítima, passando ainda mais credibilidade para sua farsa.

É importante lembrar que os golpistas sabem ser muito convincentes!

São pessoas bem articuladas que conseguem fazer com que o cliente acredite que tudo aquilo que está sendo proposto é real.

 

Afinal, como os golpistas agem?

A vítima é informada que, para seguir com a operação, ela precisa realizar um novo contrato para quitar a dívida antiga que agora está sendo “portada”, ou para que, supostamente, os juros sejam reduzidos.

Ao concordar com a portabilidade da dívida, o cliente recebe o dinheiro negociado em conta.

Logo depois, ele é procurado novamente e instruído a fazer uma transferência, uma espécie de “estorno” do valor que foi depositado na sua conta para uma outra conta bancária vinculada ao CNPJ da empresa golpista.

Esse estorno é justificado para o cliente como forma de “concluir a portabilidade da dívida”.

Assim que a vítima faz a transferência, ou seja, autoriza o novo empréstimo consignado e transfere a quantia, ela nunca mais vê esse dinheiro.

Assim, a pessoa não só se tornou vítima de um golpe, como agora possui não só um, mas dois empréstimos para quitar.

 

Qual o público-alvo dos golpistas?

De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), em 2021, houve um aumento de 60% das fraudes financeiras, sobretudo contra idosos.

Mas, não são somente os idosos as maiores vítimas dos golpistas: beneficiários do INSS e servidores públicos ativos ou já aposentados também fazem parte dos principais alvos desses criminosos.

Em especial, os servidores públicos que, além da contratação em folha de pagamento, também possuem limites de empréstimos maiores, o que torna o golpe ainda mais prejudicial quando concluído.

 

Dicas para evitar cair no golpe

Para não virar uma vítima do golpe da portabilidade falsa, ou de qualquer outro tipo de golpe envolvendo empréstimo, existem algumas dicas que são essenciais:

 

Desconfie se alguém entrar em contato 

Alguém entrou em contato com você dizendo ser representante de instituições financeiras?

É sempre bom desconfiar desses contatos desconhecidos e buscar confirmar a autenticidade dessa pessoa.

 

Pesquise sobre a empresa

É muito importante que você pesquise a idoneidade da empresa com a qual firmará o contrato de empréstimo.

Analise as cláusulas contratuais e duvide sempre daquela oferta “incrível demais para ser verdade”.

 

Desconfie das ofertas incríveis

Se o valor que está sendo oferecido para você for muito alto ou com taxas de juros muito reduzidas, bem diferentes das praticadas pelo mercado, é bom desconfiar.

Os golpistas costumam oferecer possibilidades incríveis.

Está barato ou vantajoso demais?

Fique alerta!

 

Nunca pague nada antecipado

Essa é a dica de ouro, não pague nenhum valor antecipado! Um empréstimo seguro funciona assim: você solicita o valor, após a aprovação, o dinheiro é disponibilizado e somente depois começa a pagar – carência mínima é de 15 dias, em geral.

E esse é o maior alerta no golpe do empréstimo, pois o golpista costuma pedir um depósito antecipado, justificando que esse valor vai para uma taxa de abertura de crédito, ou seguro-fiança, ou despesa de cartório e por aí.

É muito importante que você saiba que os empréstimos só podem ser concedidos por instituições autorizadas pelo Banco Central, e que este não permite nenhum tipo de depósito ou pagamento de parcela antecipada, ok?

Ou seja: toda vez que te pedirem qualquer adiantamento na hora de fazer um empréstimo, só pode ser um golpe.

 

Caiu no golpe? Saiba como denunciar

Se você foi uma vítima do golpe da portabilidade falsa deve fazer um boletim de ocorrência na polícia civil da sua região.

Para o boletim, você precisará reunir provas do ocorrido, como: o comprovante do depósito e prints da tela do site que te ofereceu o empréstimo, assim como das conversas que teve com os golpistas.

Essa é uma forma de se proteger contra outras tentativas de golpes, assim como os seus dados pessoais.

Também é importante formalizar uma reclamação no Banco Central através do número 145 ou pelo site.

Lembre-se de entrar em contato com o seu banco ou financeira ao qual pertence o débito do empréstimo consignado.

 

 

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Publicado por Fernanda Benevides

Formada em Comunicação Social pela ESPM-SP, atua como Head da área de Growth Marketing, na Sim, desde 2019, liderando as equipes de SEO, CRM, Mídia, Conteúdo e BI. Com trajetória profissional de mais de dez anos em marketing digital, atuou em diferentes indústrias, como varejo, bens de consumo e educação, em projetos focados na aquisição e rentabilização de clientes.

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