É mais comum do que você imagina. Sim! Não precisa se preocupar demais porque você não está só. O dia inteiro somos bombardeados com tanta propaganda e nossos desejos ficam tão aguçados que é muito fácil cair nos braços do consumismo. Aí a ansiedade bate, o dedo coça, a gente lembra daquele cartão de crédito novinho querendo ser desbloqueado e, pronto! Lá vem mais uma compra que, vamos combinar, às vezes a gente nem precisava.
Para você ter ideia, em 2019 o SPC Brasil (aquela empresa de Serviço de Proteção ao Crédito que, grosso modo, verifica se as pessoas estão pagando suas contas) realizou uma pesquisa sobre consumismo e descobriu um dado interessante: 61% dos entrevistados cedem a compras feitas por impulso. Agora, imagine durante a pandemia, uma época em que o tédio de quem está isolado em casa e a ansiedade aumentam.
É por isso que a gente selecionou 5 dicas fundamentais para você evitar os efeitos do consumismo e, consequentemente, preservar sua saúde financeira.
Só que, antes de falar sobre elas, é muito importante você saber como o consumismo afeta nossas finanças.
Consumismo e Saúde Financeira, a busca por um equilíbrio
A saúde financeira está diretamente ligada aos hábitos de consumo, ou seja, à forma como você gasta, usa e guarda seu dinheiro (você pode mergulhar nesse assunto lendo esse artigo que escrevemos há algum tempo). O fato é que o consumismo impacta – bastante – a saúde financeira.
Como? O principal fator é a falta de controle que faz a gente não saber como andam nossas contas. Explicamos: uma vez que o consumismo interfere no comportamento de consumo as compras começam as ser feitas por impulso e, depois de um tempo, sem perceber, a quantidade de dinheiro que sai do nosso bolso passa a ser maior do que a que entra.
Só que, imagine a situação, não tem como sair mais dinheiro do que entra. Se esse comportamento continua prevalecendo no dia a dia, a gente acaba entrando num círculo vicioso no qual o valor que se deve sempre aumentar em relação ao que se recebe.
A gente resolveu pontuar essa história porque, para ter uma saúde financeira boa, é preciso saber “em que pé que está a situação”, entende? Esse é o primeiro passo para encontrar um equilíbrio que vai gerar mais saúde para as finanças, mesmo que a sombra do consumismo continue aparecendo nas suas formas mais tentadoras.
Os próximos passos podem ser essas dicas que vão ajudar você a ter hábitos de consumo mais conscientes. Afinal, ter esse tipo de consciência, pode ter certeza, não só vai trazer saúde para as finanças como pode beneficiar sua qualidade de vida. Vamos lá?
5 dicas para manter sua saúde financeira – e não ceder ao consumismo
A regra geral é evitar ficar endividado. Tendo isso em mente, comece a pôr essas dicas em prática, sempre observando seus objetivos financeiros. Ah, sim! É muito importante ter objetivos financeiros. Além de afastar você do consumismo, eles ajudam a ter equilíbrio para administrar as finanças (se seu objetivo é economizar dinheiro, por exemplo, a gente tem um artigo ótimo. Clique aqui para ler).
Bom, vamos às dicas!
Faça a pergunta que ninguém quer fazer
É uma pergunta difícil, que nunca vem à mente. Os próprios mecanismos do consumismo não querem que você a faça. Mas a gente fala qual é: Por que eu preciso fazer essa compra?
Será que você precisa mesmo desse produto? Será que contratar esse serviço vai realmente fazer alguma diferença? Ou a vontade (às vezes, uma vontade louca) de comprar vai servir apenas para aliviar uma tensão ou ansiedade?
Aqui tem uma dica dentro da dica: vai comprar? Faça a pergunta, mas não compre “agora”! Faça algo diferente, pratique um exercício, por exemplo. Converse com as pessoas que vivem com você sobre o assunto. Analise a necessidade real da compra. Pode ser que comprar seja realmente necessário, pode ser que não. O fato é que você precisa analisar o real motivo da compra.
A gente entende que não é fácil desenvolver esse hábito, mas tenha certeza de que passar por esse processo vai ser um bom passo para melhorar sua saúde financeira.
Feito isso, é hora de passar à segunda dica.
Coloque suas contas no “papel”
Certo. Você precisa realmente fazer essa compra. Então, coloque-a na sua planilha financeira. Você precisa ter uma forma de cuidar bem do seu orçamento. E cuidar bem é isso: anotar, acompanhar e planejar. É legal separar os itens em categorias, como necessidades básicas, itens de lazer e outras. Não há uma regra específica, o importante é você anotar, acompanhar e planejar.
Você realmente pode usar um papel, colocando as informações em um caderno, de forma sempre organizada. Também pode usar a tecnologia, usando planilhas no computador ou diversos aplicativos para organizar suas finanças.
Adie a compra
A ansiedade vem forte, a gente sabe, mas adiar a compra é uma dica que vai fazer você escapar do consumismo e forma muito eficaz. Esse adiamento está intimamente ligado às dicas anteriores, e vamos explicar como.
A primeira forma de adiar a compra é com a organização financeira (dica 2). Pode ser que você perceba que realmente não dá para comprar algo neste ou no próximo mês. Então você segura as emoções, coloca a previsão na compra para daqui dois meses e… Aguarda. Você vai comprar, só não agora, e a tranquilidade vai acompanhar sua decisão.
A segunda maneira é fazendo a pergunta que ninguém quer fazer (dica 1). O que acha de levar um pouco mais de tempo e refletir sobre essa necessidade? Agora, o segredinho: se decidir comprar ou não, aplique a dica número 2 e coloque tudo no “papel”.
Planeje as compras
Quando você acompanha seu orçamento fica mais fácil planejar o que vai comprar (e quando comprar). O planejamento é uma das principais ferramentas para não ceder ao consumismo porque ajuda você a tomar as rédeas do seu comportamento de consumo. Vai além, ajuda você a conquistar seus objetivos, fazendo as melhores escolhas para alcançar o que você realmente quer e precisa comprar.
Tenha metas financeiras
Já pincelamos essa ideia, mas ela é tão importante que precisa ser vista como uma dica. Você tem sonhos. O consumismo, sem você perceber, faz com que você se afaste deles. Só que os sonhos precisam ser transformados em metas. E as metas precisam ser colocadas em plano. E seus planos precisam ser colocados no papel. Isso mesmo! Exatamente como na dica 2. Ter metas ajuda você a se motivar para evitar compras por impulso. Afinal, há algo mais importante a ser conquistado, não é verdade?
Coloque metas financeiras de curto, médio e longo prazos, mas lembre-se disso: elas precisam ser atingíveis e desafiadoras. Explicamos:
Atingíveis significa que você será capaz de alcançá-la no prazo que definiu. Evite colocar metas que são “impossíveis” no momento de vida em que você está. Comece com algo que seja alcançável no espaço de tempo que você escolheu para atingi-la;
Desafiadoras são as metas que têm que ser atingíveis, mas que não podem ser fáceis a ponto de não precisarem da sua ação para conquistá-las. Uma meta desafiadora te motivará a melhorar seus hábitos para chegar lá. E isso faz toda a diferença.
Você percebeu que uma dica está interligada com a outra? Elas ajudam você a sair do círculo vicioso do consumismo, encontrando um equilíbrio nos hábitos de consumo, para entrar em um círculo virtuoso de saúde financeira. Coloque em prática! Você vai perceber a diferença.
Dinheiro extra para ajudar a colocar suas finanças em ordem
Em alguns casos (pode ser que esse seja o seu), um dinheiro extra é bem-vindo para começar a devolver a saúde financeira para nossos bolsos. De onde tirar esse dinheiro?
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